O
seu primeiro livro “Capitão Pirata e o Gênio
Invisível “foi escrito quando você tinha apenas
seis anos de idade, baseado em um desenho que você fez no
computador. O que o levou a começar tão cedo no
mundo da literatura?
Tudo
começou quando eu tinha aproximadamente seis anos, eu
acompanhava as palestras e as viagens do meu pai, que é
escritor, ouvia ele falando sobre a produção literária,
livros e coisas sobre o gênero. Isso me interessava muito.
Somando tudo que eu ouvia a minha criatividade, fui montando
as histórias até que um dia meu pai perguntou
se eu não me interessaria em lançar livros. Foi
aí que tudo começou.
Seu
primeiro livro foi escrito com a parceria do seu pai, o escritor
Walmor Santos. Qual a importância que isto teve na sua carreira
de escritor?
Ele
me ajudou muito, me deu várias dicas sobre como escrever
a história. No começo era eu que falava e ele
que escrevia, depois nós conversávamos sobre a
história porque eu era muito novo e não sabia
escrever. Graças a ele eu comecei a participar de palestras.
Em
suas histórias, o gênero de aventura é facilmente
percebido. Quais os critérios na escolha do tema do livro?
Eu
não escolho o gênero, vem a idéia e vou
escrevendo. Claro que, na maioria das vezes, a história
que me vem à cabeça é de aventura ou de
ficção, que são os gêneros que mais
gosto.
Você
já ganhou premiação internacional. O que
isto significa para você, com apenas 15 anos já ser
reconhecido internacionalmente?
Quando
eu ganhei achei o máximo, mas não mudou nada.
Poucas pessoas sabem. Nas palestras, poucos comentam, mas para
mim continua sendo o máximo.
Como
é escrever para um público que tem praticamente
a mesma idade que você?
Eu
adoro! Todas as histórias que eu escrevo são para
adolescentes ou para o público mais novo.
Quais
são seus livros preferidos? Por quê?
Já
li vários livros que gostei, mas um marcou mais: ''Sandra
na terra do antes'' de Fausto Wolf, escritor de Santo Ângelo.
No
seu último livro “O Mendigo Maluco” você
aborda o tema da diferença social ao retratar o personagem
do mendigo. Você já tem a preocupação
de deixar alguma mensagem de cunho social para seus leitores?
Ou os temas de seus livros são escolhidos aleatoriamente?
Todas
as minhas histórias mostram algo sobre o preconceito.
Tanto no primeiro quanto no segundo livro, um dos personagens
principais é negro. No mundo atual é muito importante
mostrar para os leitores que não importa a cor ou classe
social para ser algo na vida.
Quais
suas expectativas para a 10ª Jornada e a 2ª Jornadinha
Nacional de Literatura?
Minha
expectativa é que essa Jornada faça tanto sucesso
quanto a última, mostrando a todos a força que
a literatura tem.
O
seu último livro foi “Mendigo Maluco” em 1999.
Teremos algumas novidade para este ano?
Estou
reescrevendo uma história que eu comecei no ano passado,
mas não tenho previsões sobre o lançamento.