- Roberto Pereira dos Santos

O seu primeiro livro “Capitão Pirata e o Gênio Invisível “foi escrito quando você tinha apenas seis anos de idade, baseado em um desenho que você fez no computador. O que o levou a começar tão cedo no mundo da literatura?

Tudo começou quando eu tinha aproximadamente seis anos, eu acompanhava as palestras e as viagens do meu pai, que é escritor, ouvia ele falando sobre a produção literária, livros e coisas sobre o gênero. Isso me interessava muito. Somando tudo que eu ouvia a minha criatividade, fui montando as histórias até que um dia meu pai perguntou se eu não me interessaria em lançar livros. Foi aí que tudo começou.

Seu primeiro livro foi escrito com a parceria do seu pai, o escritor Walmor Santos. Qual a importância que isto teve na sua carreira de escritor?

Ele me ajudou muito, me deu várias dicas sobre como escrever a história. No começo era eu que falava e ele que escrevia, depois nós conversávamos sobre a história porque eu era muito novo e não sabia escrever. Graças a ele eu comecei a participar de palestras.

Em suas histórias, o gênero de aventura é facilmente percebido. Quais os critérios na escolha do tema do livro?

Eu não escolho o gênero, vem a idéia e vou escrevendo. Claro que, na maioria das vezes, a história que me vem à cabeça é de aventura ou de ficção, que são os gêneros que mais gosto.

Você já ganhou premiação internacional. O que isto significa para você, com apenas 15 anos já ser reconhecido internacionalmente?

Quando eu ganhei achei o máximo, mas não mudou nada. Poucas pessoas sabem. Nas palestras, poucos comentam, mas para mim continua sendo o máximo.

Como é escrever para um público que tem praticamente a mesma idade que você?

Eu adoro! Todas as histórias que eu escrevo são para adolescentes ou para o público mais novo.

Quais são seus livros preferidos? Por quê?

Já li vários livros que gostei, mas um marcou mais: ''Sandra na terra do antes'' de Fausto Wolf, escritor de Santo Ângelo.

No seu último livro “O Mendigo Maluco” você aborda o tema da diferença social ao retratar o personagem do mendigo. Você já tem a preocupação de deixar alguma mensagem de cunho social para seus leitores? Ou os temas de seus livros são escolhidos aleatoriamente?

Todas as minhas histórias mostram algo sobre o preconceito. Tanto no primeiro quanto no segundo livro, um dos personagens principais é negro. No mundo atual é muito importante mostrar para os leitores que não importa a cor ou classe social para ser algo na vida.

Quais suas expectativas para a 10ª Jornada e a 2ª Jornadinha Nacional de Literatura?

Minha expectativa é que essa Jornada faça tanto sucesso quanto a última, mostrando a todos a força que a literatura tem.

O seu último livro foi “Mendigo Maluco” em 1999. Teremos algumas novidade para este ano?

Estou reescrevendo uma história que eu comecei no ano passado, mas não tenho previsões sobre o lançamento.

26 A 29 DE AGOSTO DE 2003 - CAMPUS UPF - CIRCO DA CULTURA - PASSO FUNDO - RS - BRASIL
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